segunda-feira, 28 de junho de 2010

Estranho querer

Jamais se tem o amor sem amar alguém. Jamais se tem saudade se não sente a falta de alguém.
Já tive amor que se foi e saudade que ficou. Tenho o doce amor em quem nunca vi e a saudade de quem já amei.
Confusos os sentimentos que se misturam em amor, saudade, ternura.
Quem nunca vi amor eu cultivo para não se perder; quem já amei, deu lugar a saudade, transformou-se em ternura se perdeu entre lembranças.
Mas nada é igual quando se tem a quem amar, onde a saudade dá espaço à ansiedade, da volta de poder amar sempre mais.
Esse estranho querer faz de mim  serva do amor para o amor sem hora  e nem vez para desfrutar o próprio amor de quem ainda virá e me fará completa no amar o amor.

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